quinta-feira, 31 de março de 2011

Elizabeth Taylor

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1655220-17665-303,00.html

Ato Final (Deep End)



Primeira parte deste belo e estranho filme no melhor sentido do termo. De Jerzy Skolimowsky, polonês da mesma geração de Polanski que fez as suas obras mais emblemáticas em solo inglês nos tempos em que a swinging london ainda balançava.
Trilha sonora de Cat Stevens e a aparição tormentosa e trágica, para o jovem protagonista, do personagem de Jane Asher. Filme de cabeceira! Fico devendo as legendas em português.

terça-feira, 29 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

quinta-feira, 17 de março de 2011

sábado, 12 de março de 2011

o cinema como metarrealidade

Jack Nicholson, ao falar sobre a sua despreocupação em construir modos naturalistas de atuar, lembrou-se de Stanley Kubrick que dizia ser o cinema não a fotografia do real, mas a fotografia da fotografia da realidade.

quinta-feira, 10 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

Manoel de Oliveira

Fazia tempo que tinha curiosidade em ver uma entrevista com o centenário cineasta português, morador da cidade de Porto. Memória maior do que o século e ainda em plena e elogiada atividade.  Figura criativa de uma já longínqua geração que sobreviveu a outras tantas posteriores `a sua,  e que segue, extraordinariamente, como nosso contemporâneo. Independentemente da sua obra, porém, Manoel de Oliveira é um senhor bastante peculiar que, sem perder a simplicidade, convida a ser visto e ouvido.

sexta-feira, 4 de março de 2011

o cinema dos olhos de vinícius

O Cinema é uma arte (digamos arte, mesmo a contragosto) essencial, nunca duvide disso. Ela existe à base de toda a realidade da imagem, imagem aqui considerada no seu sentido mais amplo. O Cinema são os olhos do primeiro homem em êxtase contínuo, em descoberta contínua de todas as imagens, da Imagem pura, que é a sua própria continuidade. Não sei se você me entende como eu quisera que você me entendesse. Pena é que não possa mais lhe dizer mais longamente, mais metodicamente, mais cientificamente, até chegar a um ponto de onde brotasse a luz. Paciência. Provisoriamente, dir-lhe-ei o seguinte: para mim o Cinema, como a Música ou a Poesia, é um "estado" mais que uma arte. A nossa sede de formas deu-lhe um nome e criou-lhe uma técnica própria. Mas realmente ele existe em tudo, em tudo o que é sucessão e ritmo de imagens. O pensamento é essencialmente cinemático, sobretudo quando não "visualiza". Eu desconfio do pensamento ou da emoção que "visualiza". Desconfio de Debussy, desconfio de Wagner, desconfio de tudo que excita mais do que "se abandona". Chaplin não visualiza, veja você bem. Nem Bach, nem Shakespeare, nem Rilke. É preciso não ir buscar a essência do Cinema na pantomima apenas.

Vinícius de Moraes - O Cinema de meus olhos